“Parece estarmos, hoje em dia (finalmente!) em condições de
retomarmos a tradição pedagógica do princípio do século XX e de definirmos o
que se poderia chamar uma Educação da Arte pela Arte, equacionando, por um
lado, a importância da expressão artística para o desenvolvimento da criança
[dos jovens e dos adultos acrescento eu], e, por outro lado, enquanto áreas de
conhecimento e de cultura autónomas, com uma especificidade própria […] Esta
ideia leva-nos a defender a existência de uma cultura artística cujo tratamento
deve ser objecto, sob formas criativas e dinâmicas, de estudo nas nossas
escolas […]. É nesta tensão entre a Educação e a Arte que poderemos encontrar
os caminhos que teremos de trilhar em conjunto, nos próximos anos” (António Nóvoa, num texto “Para uma Educação da
Arte pela Arte” que para o ano irá fazer 30 anos, e que foi o resultado da sua
participação no I Encontro das Expressões Artísticas realizado em Portalegre em
1987)
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